quarta-feira, 3 de junho de 2015

Virou gênia após pancada na cabeça

ReproduçãoReprodução

Uma pancada na cabeça e, pronto, a pessoa se transforma em gênio. Parece coisa de desenhos, mas aconteceu na vida real. Leigh Erceg, fazendeira nos Estados Unidos, sofreu uma forte queda em 2009 e teve graves lesões no cérebro e na coluna vertebral. 

À época, a expectativa é que ela nem voltasse a andar. Sem memória, voltou a caminhar e, mais do que isso, desenvolveu habilidades extremas para artes e ciências exatas.


Sem memória, Leigh foi ajudada por uma amiga logo que começou a se recuperar do acidente. As recordações foram sendo retomadas através de fotos e conversas, de forma gradual. 


O que chocou os médicos, porém, é que junto das memórias, a fazendeira mostrou habilidades extremas para desenho e poesia, além de desenvolver uma capacidade assustadora para ciências exatas e sensibilidade gigante à luz.


As mudanças na fazendeira têm nome clínico: savantismo ou síndrome do sábio. Além disso, ela passou por um fenômeno chamado sinestesia, no qual uma pessoa passa a poder ver um som, ouvir uma figura geométrica e sentir o cheiro de uma cor.


Os médicos ainda não conseguiram explicar o motivo de Leigh ter desenvolvido tais habilidades, mas sabem que ela é um caso único no mundo. Apesar de vários casos das duas mudanças já terem sido registrados, essa é a primeira vez em que aparecem juntos em uma pacien
te.

PERFIS PSICOLÓGICOS EM SELFIES

ReproduçãoReprodução


Sua entrada nas redes sociais é repleta de fotos dos amigos na academia? Você é uma dessas pessoas que amam selfies durante exercícios? Pois bem, cuidado: esse tipo de pessoa provavelmente sofre de problemas mentais — no caso, narcisismo. As informações surgiram de uma pesquisa feita pelo Brunel University.

A pesquisa feita com 550 usuários do Facebook envolveu perguntas de cunho pessoal e com viés psicológico. Depois dos testes ficou comprovado que aqueles que postam constantemente sobre sua aptidão física em academias têm tendência ao narcisismo e, por isso, encaram o fato como uma forma de “ganhar mais curtidas”.

“A relação das pessoas que postam muito sobre academia, sobre a dieta e essas coisas é bem simples: eles usam o Facebook para transmitir o esforço que colocaram para chegar à aparência física atual”, afirmou um dos pesquisadores envolvidos.

Além do fato dos narcisistas, a pesquisa destacou outros perfis psicológicos a partir de atualizações de status do Facebook. Por exemplo, aqueles que postam muito sobre seus parceiros tendem a ter auto-estima baixa, enquanto os que postam muito sobre os filhos são considerados pessoas com perfil psicológico mais consciente.

terça-feira, 12 de maio de 2015

O sentimento de raiva

A raiva é uma das emoções mais presentes na vida moderna. Esteja muito bem escondida dentro de nós ou sendo expressa violentamente, ela nos incomoda e provoca culpa. Afinal, quem gosta de alguém que sente raiva?
Certamente, a raiva pode preencher alguém com uma energia tão intensa que é quase impossível ficar por perto dela sem se sentir afetado. Muitas são as reações: sentir raiva também, medo, constrangimento ou simplesmente incômodo. De todo modo, pouquíssimos de nós ficariam indiferentes ou compassivos a ela.
Então, quando esta onda furiosa vai embora, sobram a vergonha, o mal-estar, as conseqüências - objetos quebrados, relacionamentos desfeitos, acidentes - e uma sensação muito grande de arrependimento.
É bem provável que, por causa disso, muitos tentem suprimir a raiva, escondendo-a por trás de sorrisos complacentes, alimentando-se rapidamente, jogando ou amassando objetos, praticando alguma espécie de esporte ou mesmo tornando-se pessoas ríspidas, fechadas ou irônicas.
Em estado de contenção a raiva só vai se acumulando e se tornando cada vez mais poderosa. Por isso, bastará apenas um motivo, inclusive o mais tolo, para que ela seja totalmente liberada. É aí que a pessoa, até então tão controlada, aparecerá frente seus familiares e conhecidos totalmente modificada, transtornada, fazendo coisas inacreditáveis. As pessoas não conseguirão entender como algo tão insignificante gerou uma reação tão tempestuosa.
Mesmo assim, a raiva é algo tão natural que melhor que tentar escondê-la é simplesmente deixar que ela flua livremente. Por isso, nosso esforço não deve ser em conter a raiva. Devemos deixar que ela se expresse e que vá embora naturalmente, já que suas raízes estão fincadas em apenas uma vontade,muito presente: a de tudo controlar.
 "O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. " Realmente não poderia ser diferente. Controlar significa gerar alguma espécie de tensão. Isso explica porque é tão difícil alguém superar um vício, emagrecer ou mesmo se relacionar quando o que o move é o sentimento do controle.
Por isso, quando sentir raiva, pergunte-se: "o que estou querendo controlar?" e aceite que não cabe a você dominar a situação ou quem quer que seja. Tente se adaptar, relaxe e encontre outras formas de resolver o que precisa. Confira algumas dicas:
  • A primeira coisa a fazer é não negar a raiva. Ela existe, portanto, aceite-a;
  • Grande parte da nossa raiva é gerada por coisas sem importância, por isso, avalie se realmente vale a pena estragar o momento e até mesmo o dia, por causa de um mal-entendido ou de algo fora do lugar;
  • Canalize a raiva para algo positivo, como uma atividade produtiva ou um exercício físico. Nada de descontar sobre as pessoas, plantas, animais, objetos ou mesmo em tarefas que podem ficar "impregnadas" com aquela energia, como preparar uma comida para você ou outra pessoa;
  • Por fim, não culpe ninguém pelo que você está sentindo. A raiva começou em você e terminará em você. O mundo exterior é apenas uma desculpa.
Enfim, não tema a raiva, não a esconda. Liberte-a!

Agnosia

A agnosia é uma perturbação pouco frequente, que se caracteriza pelo facto de a pessoa poder ver e sentir os objectos, mas não os pode associar ao papel que habitualmente desempenham nem à sua função, ou seja, consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objectos, pessoas, sons, formas. Uma pessoa com agnosia não tem capacidade de reconhecer objectos, como por exemplo uma caneta, pessoas familiares ou a sua própria imagem no espelho.

   Esta está normalmente associada a danos cerebrais ou doenças neurológicas, particularmente a lesões do lobo temporal e do lobo parcial, onde se armazena a memória e a importância dos objectos conhecidos. Muitas vezes, a agnosia aparece subitamente depois de um traumatismo craniano. Pode, no entanto, ser também resultado de uma vida com muito stress onde a saúde em si é deixada em segundo plano em relação às actividades do dia-a-dia.
Nos casos onde estão conservadas a integridade das vias nervosas aferentes e existem lesões corticais na vizinhança da área de projecção, nas chamadas áreas para-sensoriais, mantém-se a integridade das sensações elementares, porém, há alteração do ato perceptivo. Nesses casos, também se fala de Agnosia.

   Assim sendo, Agnosia não é uma alteração exclusiva das sensações, nem exclusiva da capacidade central de perceber objectos externos, mas uma alteração intermediária entre as sensações e a percepção. Em alguns casos, observa-se a perda da intensidade e da extensão das sensações, permanecendo inalteradas as sensações elementares; em outros casos há integridade e extensão, mas perda da capacidade de reconhecimento dos objectos.

   Algumas pessoas com agnosia melhoram ou recuperam de forma espontânea, enquanto outras devem aprender a assumir a sua estranha incapacidade, não existindo ainda um tratamento específico.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Buda e seu seu cérebro

julho de 2014
Christof Koch
Leshabu/Shutterstock

De maneira inesperada, tomei contato com o romance Sidarta, de Herman Hesse, de 1922, durante uma recente visita de uma semana ao mosteiro Drepung, no sul da Índia. Dalai Lama havia convidado representantes do Instituto Vida e Mente para apoiar experiências entre a ciência moderna e a comunidade monástica budista tibetana que vive em exílio no país. Reunimos um grupo formado por físicos, psicólogos, neurocientistas e um filósofo francês para conversar com monges e monjas budistas sobre assuntos como mecânica quântica, neurociência, consciência e vários aspectos clínicos das práticas meditativas. Fomos interrogados, investigados e, vez ou outra, gentilmente provocados por Dalai Lama, que se sentou ao nosso lado. Aprendemos muito com ele e com as pessoas ao redor, como seu tradutor tibetano Jinpa Thupten, doutor em filosofia pela Universidade de Cambridge, e o monge francês Matthieu Ricard, doutor em biologia molecular pelo Instituto Pasteur, em Paris, considerado o “homem mais feliz do mundo”, segundo extensos estudos neurocientíficos. E, segundo eles mesmos disseram, também aprenderam algo conosco.
Fatos e dados foram discutidos pelos representantes das duas formas de pensar o mundo. O objetivo? Trocar conhecimento e agregar o saber acumulado em mais de dois milênios de tradição oriental de investigação da mente, do ponto de vista subjetivo, a ideias ocidentais com base em descobertas empíricas recentes sobre o cérebro e o comportamento. A antiga sabedoria contribui – hoje não há dúvidas – com suas diversas técnicas de meditação para desenvolver atenção plena, concentração, percepção, serenidade, empatia, sabedoria e, espera-se, no fim, a iluminação. Para isso, o praticante deve, todos os dias, se sentar e permanecer tranquilo e ao mesmo tempo atento, deixando a mente estável antes de embarcar em algo específico, como atenção focada ou reflexão sobre a preciosidade da vida, a bondade e a compaixão. Somente após anos de exercícios contemplativos diários (nada vem fácil na meditação), os praticantes costumam alcançar considerável controle sobre a mente.
Em média 12 anos na escola, cinco na faculdade e mais alguns na pós-graduação não preparam nossos futuros médicos, psicólogos, soldados, engenheiros, cientistas, professores, contadores e demais profissionais para isso. Universidades ocidentais não ensinam métodos para amadurecer emocionalmente, cultivarmos estados mentais que nos fazem bem, controlar a mente e desenvolver paciência ou mesmo focar em um único objetivo ou numa atividade específica – algo extremamente útil tanto na área profissional quanto na vida -pessoal. Em geral, não há sequer aulas introdutórias sobre esses temas. E, obviamente, perdemos muito com isso.
Na verdade, estamos acostumados com a bagunça mental que compõe a vida cotidiana, caracterizada por excesso de informações, saltos entre imagens e fragmentos de discurso ou da memória. A concentração em uma linha de pensamento requer esforço deliberado consciente, é trabalhoso e geralmente tentamos nos esquivar dessa atividade. Preferimos nos distrair com estímulos externos – conversas, jogos, redes sociais e televisão, nos apoiando em recursos eletrônicos na tentativa desesperada de evitar realmente pensar e entrar em contato conosco.
No entanto, pudemos usufruir da presença de um homem de 77 anos que permaneceu sentado, com a postura ereta, durante seis dias, por horas a fio e com as pernas embaixo do corpo, acompanhando atentamente nossos argumentos acadêmicos. Jamais conheci alguém (ou um povo) que parecesse tão receptivo, satisfeito, profundamente feliz, sorridente e humilde como os monges, que, para nossos padrões, têm uma rotina de pobreza, privados de muitas coisas que a maioria de nós julga necessárias para ter uma vida plenamente realizada. O segredo parece ser o controle da mente.
O caso mais extremo de domínio de si talvez seja a autoimolação do monge budista vietnamita Thich Quang Duc, em 1963, para protestar contra o regime repressivo no sul do Vietnã. O fato mais impressionante e singular desse evento foi sua expressão calma e deliberada de seu ato heroico, capturada em fotografias e filmagens inesquecíveis e impressionantes. Enquanto queimava até a morte, Duc permaneceu na posição de lótus, em meditação. Ele não moveu um músculo sequer nem soltou qualquer som enquanto as chamas o consumiam, até que seu cadáver finalmente tombou.
Confesso que essa cena singular me deixa perplexo. Teria dificuldades em acreditar se tudo não tivesse sido capturado pelas câmeras de jornalistas pasmos e visto por centenas de testemunhas.
Mudanças neuroanatômicas
Um experimento recente, desenvolvido com base em técnicas de neuroimagem pelo psicólogo Fadel Zeidan e pelo neurobiólogo Robert C. Coghill, que coordenaram um grupo de cientistas da Escola de Medicina Wake Forest, fornece pistas para explicar esse extraordinário fenômeno. Os pesquisadores prenderam uma placa de metal à perna de 15 voluntários escolhidos aleatoriamente e os submeteram a monitoramento por escâner. Enquanto a temperatura do objeto variava de agradável (36,5ºC) a levemente dolorosa (49ºC), os participantes deveriam avaliar a intensidade e o desconforto do estímulo. Conforme previsto pelos cientistas, a placa quente provocou aumento da atividade hemodinâmica de estruturas envolvidas no processamento da dor, como o córtex somatossensorial primário e secundário, áreas relacionadas ao movimento das pernas, e de regiões frontais, como o córtex cingulado anterior e a ínsula.
Depois, os voluntários praticaram durante 20 minutos, por quatro dias, exercícios diários de mindfullness, um tipo de meditação em que é preciso manter a atenção focada, ou shamatha, na qual o praticante deve se concentrar nas alternâncias da respiração e observar pensamentos, imagens e lembranças que possam surgir sem, no entanto, se envolver emocionalmente. A ideia da shamatha é perceber os pensamentos, mas o praticante deve apenas deixá-los passar e voltar a atenção à respiração.
A desagradável sensação da placa quente tocando a pele foi amenizada depois que os voluntários começaram a praticar mindfulness – o desconforto geral diminuiu 57%, e a intensidade da dor 40%. O surpreendente é que os resultados foram percebidos depois de as pessoas passarem apenas por um treinamento básico. Obviamente a experiência em laboratório está bem longe de amenizar a agonia inimaginável de queimar até a morte. Ainda assim, oferece algumas pistas para explicar o fenômeno. O fato é que a atenção plena favoreceu o sentimento de distanciamento e reduziu a experiência subjetiva da sensação da placa tocando a pele. Porém, ficamos intrigados a respeito de como esse processo se dá no cérebro.
A meditação ajudou a diminuir a atividade relacionada à dor no córtex somatossensorial primário e secundário. Participantes que sentiram redução na intensidade da aflição demonstraram aumento na ação da ínsula direita e nos dois lados do córtex cingulado anterior. Já aqueles que sentiram menor desconforto com a dor – o que de fato chama a atenção da maioria das pessoas – demonstraram maior ativação em regiões do córtex orbitofrontal e redução na atividade do tálamo, o que provocou alterações nos canais de membranas celulares que recebem informações sensoriais.
Essas técnicas milenares favorecem as habilidades mentais de controlar emoções e moldar o impacto de eventos externos sobre a mente. Isolando as regiões pré-frontais do cérebro, o caminho até o tálamo sofre alterações, o que reduz o fluxo de informações recebidas de regiões periféricas, levando à diminuição da sensação dolorosa. A capacidade de orientar o pensamento da forma como escolhemos fazê-lo não é mágica, sobrenatural ou transcendental – e pode ser aprendida e treinada. A questão é saber se somos suficientemente inteligentes e cuidadosos conosco para usufruir dessa vantagem neural.
Em 2008, o psicólogo Richard J. Davidson e sua equipe da Universidade de Wisconsin Madison publicaram um estudo clássico, com a participação de monges budistas, do qual Matthieu Ricard fez parte. Eles submeteram oito deles e dez estudantes ocidentais a exames de eletroencefalograma (EEG). Os voluntários receberam 128 eletrodos na cabeça que ajudaram a mapear seu cérebro. Depois, os monges foram convidados a atingir o estado de “bondade e compaixão incondicional”, também conhecida como “bodichita” (nesse tipo de meditação o praticante não se concentra em um único objeto, mas no amor e desejo de felicidade de todos os seres sencientes). Os outros voluntários deveriam pensar em alguém com quem se preocupavam profundamente e, em seguida, tentar generalizar os sentimentos que surgiam, direcionando-os a todos. Conforme os monges entraram em meditação, a atividade elétrica de alta frequência das ondas gama (entre 25 e 42 oscilações por segundo) aumentou e as ondas tornaram-se sincronizadas em todo o córtex frontal e parietal, conforme revelou o EGG. Muitos cientistas acreditam que essa seja a marca de grupos de neurônios “hiperativos” e aparentemente espalhados, tipicamente associados ao foco na atenção. De fato, a atividade gama desses monges é a maior conhecida (em condições saudáveis) e 30 vezes mais alta do que dos principiantes. Quanto mais tempo de prática meditativa, mais forte o poder estabilizador das ondas gama.
O que mais chamou a atenção foi o fato de que, mesmo em repouso e silêncio, fora do estado meditativo, os monges demonstraram atividade cerebral bem diferente da dos alunos. As técnicas praticadas pelos budistas há milênios para alcançar a serenidade e expandir a mente são realmente capazes de transformar o cérebro. Os efeitos foram mais evidentes naqueles com maior experiência.

No entanto, estudar teoricamente a meditação e seus efeitos não traz os benefícios de sua prática – e muito menos sabedoria. Inspirado no jovem Sidarta do romance de Hesse, deixei a comunidade monástica mais rico em conhecimento e aprendi outras maneiras de olhar o mundo. A minha busca continua.

Vamos meditar

A meditação mindfulness, uma maneira de focar no presente sem julgamentos, tem benefícios comprovados para a saúde e felicidade. Praticá-la diariamente pode ajudar a assumir esse modo mental com mais frequência e facilidade ao longo do dia, sem grande esforço. Veja a seguir exercícios de 10 a 15 minutos projetados para reforçar o foco (restrição da atenção) e o monitoramento aberto (ampla consciência das sensações ao redor).

O que fazer:- Sente-se em uma posição confortável, com a coluna ereta, de forma estável e descanse as mãos sobre as coxas ou, se preferir, una-as sobre o colo.
- Abaixe os olhos ou feche-­os, o que lhe parecer melhor.
- Respire pelo nariz de forma natural, sem forçar o movimento.
- Atente a sua respiração seguindo o trajeto do ar em seu corpo. Apenas observe o ar entrar nos pulmões e sair.
- Caso surjam outros pensamentos não se atenha a eles, deixe-­os ir e volte a atenção à inspiração e à expiração.
- Perceba as sensações em torno de sua barriga à medida que o ar flui.
- Após 5 ou 10 minutos, mude para o monitoramento. Imagine sua mente como um vasto céu aberto e seus pensamentos, sentimentos e suas sensações como nuvens passageiras.
- Sinta todo o corpo mexer-se suavemente com sua respiração. Seja receptivo a suas sensações, dê-se conta do que acontece no momento. Esteja atento para o que percebe: sons, aromas, a carícia de uma brisa, pensamentos, mas não se prenda a nada.
- Depois de aproximadamente cinco minutos, abra os olhos suavemente.

Sentiu-se bem? Então repita, pois só a prática frequente o fará familiarizar-se com essas sensações.

Saiba mais sobre os benefícios da meditação mindfulness e de outras técnicas na Mente e Cérebro n. 258, Atenção, concentração! Já nas bancas!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vai pra casa do c...

Como a vida é cíclica, e como as pessoas vivem num entra e sai das nossas vidas, em específico um certo rapaz aí, que tem muito que aprender com a vida, resolvi escrever um pouquinho aqui hoje. Há tempos não entrava aqui. Percebi que tinha que entrar hoje e ler alguns posts que fiz meses atrás. Finalmente eu enxerguei o real motivo de ter feito esse novo blog: criar vergonha na cara e crescer de vez.

Puta que o pariu, sim, falei palavrão, mas a vontade é de repetir várias vezes e dizer outros piores, mas cabe o bom senso. Mulher é tudo otária mesmo. Bando de cretinas e eu sou uma delas. Vida em sociedade é um caos. Cheia de regras boçais que julgam a todos e não definem ninguém.

Reli alguns textos aqui sobre comportamentos. Aff, isso cansa!
Tenho o direito de ser quem eu quero ser e fazer o que eu bem entender, afinal sou adulta, dona do meu nariz e pouco ligo para os preconceitos. A questão é que tá na hora de voltar a ser a mulher forte e decidida que sempre fui e parar de dar motivo para um borra-botas pensar que morro de amor por ele e que não tenho orgulho próprio. A decisão está mantida. Daqui para frente nada mais desse rapazinho. 

Ah, esse rapazinho! Hoje, dia primeiro de setembro, o que sinto por ele é raiva mesmo, raiva de ter me deixado iludir por alguém que nunca quis nada comigo além do óbvio. Nojo, nojo de mim. Sim, porque não? Nojo por ter me deixado usar de forma ridícula. Chega!