terça-feira, 20 de agosto de 2013

GAROTO ESCREVE À NASA E RECEBE RESPOSTA INCRÍVEL!

GAROTO ESCREVE À NASA E RECEBE RESPOSTA INCRÍVEL!


capis


Um garotinho de 7 anos de idade chamado “Dexter”, soube que a NASA irá enviar dois astronautas na primeira missão em Marte. O menino, chateado por não poder ir, escreveu uma carta à NASA, contando que gostaria muito de explorar o espaço e perguntando o que deve fazer para se tornar um astronauta. Segue a carta original e sua tradução:

ZYwuNDz
Qual não foi a surpresa dele, quando a NASA lhe enviou uma carta em resposta, agradecendo pela carta e incentivando-o em seguir seu sonho de se tornar um astronauta. Inclusive indicando sites para que ele se informe sobre os assuntos da NASA e alguns folders e adesivos sobre a missão em Marte. Veja:
bP3jSwJ
“Querido Dexter,
Em nome da NASA, agradeço por ter nos escrito uma carta. A NASA quer que você saiba que seus pensamentos e ideias são importantes para a exploração espacial, e nós esperamos que você continue a aprender tudo o que puder sobre os programas espaciais, missões e realizações da NASA. Apenas pense – em poucos anos, você pode ser um dos pioneiros  no mundo a conduzir atividades para uma melhor compreensão do nosso planeta e exploração espacial.
Abaixo estão sites que contêm informações e recursos sobre programas e atividades espaciais da NASA. Se você ou sua escola não possuem um computador com acesso à internet, talvez, você pode visitar uma biblioteca local e usar um dos seus computadores.
Neste site: http://www.nasa.gov/audience/forstudents/k-4/index.html existem recursos e informações para os estudantes do jardim de infância até a quarta série.
Neste site: http://www.spacecamp.com há informações sobre o programa “Space Camp”. Esses programas são para você e os seus professores.
Neste site: www.spaceflight.nasa.gov/outreach/jobsinfo/astronaut.html tem informações interessantes para você, sobre como se tornar um astronauta.
Mais uma vez, agradecemos por sua carta. Seu interesse na NASA é muito importante. A NASA deseja-lhe todo o sucesso para ter  boas notas escolares e incentiva você a alcançar as estrelas!”
Eis os presentes que a NASA enviou:
3lK5NW0 etV2wKk QZgNo4X
Maior do que qualquer carta, adesivo ou folder, a NASA fez com que uma criança acreditasse em seus sonhos e valorizou sua inocência.
Em alguns anos, se soubermos de um astronauta chamado Dexter, já sabemos onde a história começou…
r3AbIJt

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Estranho

O que eu sinto a respeito dos homens é estranho
É estranho como é frio
É estranho como eu perdi a fé
Éestranho como é estranho
Perguntar o nome
O que eu sinto a respeito de nós é estranho
É estranho como é triste
É estranho como olhar pra trás
É estranho como é estranho
Esquecer um nome
Eu amei e acho que algumas vezes
Ela também me amou
Só que o prazer é tão curto
Eu amei e acho que algumas vezes
Ela também me amou
Só que esquecimento é tão longo
O que penso a respeito de tudo é tão estranho
É estranho como é simples
É estranho como essa canção
É estranho como é estranho
Sussurrar um nome

Fizeram pra mim. Achei lindo!!!!

Fizeram pra mim. Achei lindo!!!!

9 de abril de 2011 às 01:27

Poema: "Pequena de alma Grande"
Dos lábios grossos e de palavras finas;
Do riso fácil, as vezes tímido e contidas;
Da bravura de mulher que não se intimida;
Da maturidade que parece menina;
Que me encanta sem previlégio;
Reviver os bons tempos de colégio;
As aventuras de um final de semana;
Apreciar a lua espreguiçado na grama;
Do suspiro que palpita o coração;
Sentir seu corpo tocando a sua mão;
Junto e como se estivésse só;
Entrelaçado em suas curvas como um nó;
Deslizando no teu peito;
Sem medo, do seu jeito;
Para nunca sair da lembrança;
E o destino uma pequena mudança;
Será, um pouco deselegante...
Esta é você, Pequena de Alma Grande.

Então, eu estava relendo as notas do meu facebook, aí me deparei com este poema. Eu comecei a ler e a pensar em quem poderia ter feito, já que eu não coloquei o nome. Eu jamais poderia me esquecer de quem foi, afinal, esse dia existiu e foi com uma única pessoa. O Edson, meu eterno tenente Edson. O tempo passou, ele se casou e não nos vimos mais. Suas palavras aqui são únicas e só alguém com tamanha pureza de coração podia me descrever tão bem.

Quando já me amou. =)

Judas era foda

J U D A S E R A F O D A...

Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido ao alto consumo de drogas na Terra.
Depois de muito pensar, chegam à conclusão de que a melhor maneira de combater a situação e resolvê-la definitivamente era provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas.
Decide-se que uma comissão de discípulos desça ao mundo e recolha diferentes drogas.
Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam
a regressar os comissários.
Jesus espera à porta do céu, quando chega o primeiro
servo:
-Quem é?
-Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
-E o que trazes, Paulo?
-Trago haxixe de Marrocos.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou Pedro.
Jesus abre a porta.
-E o que trazes, Pedro
-Trago maconha do Brasil.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou Tiago.
-E o que trazes, Tiago?
-Trago Lança perfume da Argentina.
-Entra.
-Quem é?
-Sou Marcos.
-E o que trazes, Marcos?
-Trago marijuana da Colômbia.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou Mateus.
- E o que trazes, Mateus?
-Trago cocaína da Bolívia.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
- Sou João.
Jesus abre a porta e pergunta de novo:
-E tu, o que trazes, João?
-Trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou Lucas.
-E o que trazes, Lucas?
-Trago speeds de Amsterdam.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou Judas.
Jesus abre a porta.
-E tu, o que trazes, Judas?
- POLICIA FEDERAL!!!
TODO MUNDO NA PAREDE,
MÃO NA CABEÇA!!!
ENCOSTA AÍ CABELUDO!!!
A CASA CAIU!!!

IDENTIDADE

Identidade


Antes, a pergunta que determinava nosso lugar no mundo era: “De que família você é?” ou “Qual é o seu sobrenome” ou “Você é filho de quem?”. Depois, a pergunta migrou para: “O que você faz?”. Tanto que, junto ao nome, em qualquer matéria jornalística, segue a profissão e, de preferência, a filiação profissional. Não é mais a filiação paterna, mas sim a filiação da instituição ou da empresa que confere legitimidade a um indivíduo e o autoriza a falar e a ser escutado. “O que você faz?” ou “Onde você trabalha?” é também a segunda ou a terceira pergunta que você escuta de quem acabou de conhecer em uma festa ou evento social. Só não é a primeira porque ainda faz parte da boa educação se apresentar pelo nome antes, ou fazer algum comentário sobre a qualidade da comida ou qualquer outra banalidade. A questão que se impõe, antes ou agora, é a mesma: a partir de que lugar você fala. A partir do lugar de onde alguém fala, prestamos atenção ou não naquilo que diz. O lugar de onde falamos é, portanto, o que nos confere identidade. E a identidade é uma exigência do nosso mundo.

Brasileiro reclama de que?

Brasileiro reclama de que?


Brasileiro reclama de quê?
O Brasileiro é assim:
A- Coloca nome em trabalho que não fez.
B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.
7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
9. - Viola a lei do silêncio.
10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
11. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
14. - Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.
15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.
17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.
19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.
22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos....
Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."
Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.

domingo, 18 de agosto de 2013

Que dia mais esquisito.

Que dia mais esquisito esse meu, pqp (ops, falei palavrão)!
Acordei cedo, fui no tal do simpósio de amor e psicanálise ( que vale créditos para o curso de psicologia), a turma toda tava lá. Beleza! Foi super legal a abertura ao som de temas de amor ao violino, tocado pelo Arthur, aluno de algum período da noite. O cara é o cara. Vó francesa, morta, psicóloga, teve aula com Lacan, conheceu Foucout e francesa. Portanto, ele fala francês. Filmei o cara tocando. Vou decidir se posto aqui. 

Na mesa, Regina ( nossa prof de História da psicologia, Elenice e Tarcisio - prof gato), se coloquei entre parênteses o gato é porque tenho que trabalhar esse meu problema em não passar nas matérias de professores bonitos, rs, ainda bem que estou no curso de psicologia. hahahaha.

Foi perfeito o simpósio. Tiramos muitas fotos... E teve lanchinho ( galera comeu tudo).

No calçadão, na Av. Rio Branco, parada gay. Esse ano estava bem vazio. 

Enfim, pós simpósio, bar. No bar, bebi. E graças a Deus, rs, achei um monte de gente que fala também de sexo como eu. Encontrei os meus. Adoooro!
Notícia ruim: perdi minha identidade. PQP de novo! Que dia ordinário!

Quando cheguei a casa. Cadê o povo da casa? Bateria do Celular acabou. Fui até o orelhão ligar a cobrar e ninguém atendeu. Queria fazer xixi e não tinha nenhum vizinho em casa. Solução? Tive que ligar pra minha tia e pedir pra dormir lá. Graças a Deus ela atendeu e me deixou ficar lá. Dormi com dor de cabeça.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Se eu fosse você...

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você..." A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina.

Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção. Todos reunidos alegremente no restaurante: pai, mãe, filhos, falatório alegre. Na cabeceira, a avó, com sua cabeça branca. Silenciosa. Como se não existisse. Não é por não ter o que dizer que não falava. Não falava por não ter quem quisesse ouvir. O silêncio dos velhos. No tempo de Freud as pessoas procuravam os terapeutas para se curarem da dor das repressões sexuais. Aprendi que hoje as pessoas procuram os terapeutas por causa da dor de não haver quem as escute. Não pedem para ser curadas de alguma doença. Pedem para ser escutadas. Querem a cura para a dor da solidão.

Acho bonito o taoísmo, filosofia oriental. Para saber como ele é basta ler os poemas de Alberto Caeiro. O taoísmo é um jeito de olhar para o mundo. São muitos os jeitos de olhar para o mundo. Cada jeito, cada mundo. O taoísmo diz que o mundo é feito de encaixes. Tudo vem aos pares. O que não tem par não existe. Tudo é macho e fêmea: yang, yin. Quando as duas partes do par se encaixam faz "clac" - e a felicidade acontece.

Para haver encaixe é preciso que cada parte seja incompleta. Se as partes fossem completas os encaixes não seriam possíveis nem necessários. Como num quebra-cabeça. Cada peça tem de ter um buraco. Esse buraco é para nele se encaixar um "pleno" da outra peça. Se tal buraco não existir, o encaixe não pode acontecer. O quebra-cabeça fica frouxo, solto, desmancha. Mas não acredite nessa palavra "pleno", que usei. Usei por falta de outra. "Pleno" sugere algo completo, em que nada falta. Mas a verdade é outra. Todo "pleno" é um buraco visto pelo avesso. Quando o buraco e o pleno se juntam acontece o encaixe. (Quem já montou quebra-cabeça sabe do prazer quase erótico que se sente ao fazer uma peça se encaixar na outra. Como se fosse uma metáfora sexual. Confirmação do taoísmo.) Viver é montar um quebra-cabeça. Viver é procurar encaixes.

Acho que os taoístas aprenderam isso observando a boca de um nenezinho sugando o seio da mãe. A boca é um vazio. Sem nada saber ela já sabe sobre encaixes. Suga o vazio. Seus movimentos rítmicos são a primeira forma de oração, sem palavras. Oração é o vazio que espera. A boca vazia ora pelo "pleno" que a satisfará: o seio da mãe. Mas o "pleno" do seio da mãe é também oração: quer uma boca que o sugue. Quando boca e seio se encontram o encaixe acontece. É a felicidade. O vazio de um é o pleno do outro. O vazio de um é a felicidade do outro.

Assim é o amor. A tristeza amorosa é o vazio desejando o pleno. Sócrates inventou um mito para explicar o amor. Disse que Eros nasceu do casamento entre a "Pobreza" e a "Plenitude". O amor é um buraco na alma. Quem ama é pobre. Falta alguma coisa. Peça desencaixada do quebra-cabeça. O sentimento amoroso é a nostalgia pelo pedaço que me falta, "pedaço arrancado de mim". Assim são o masculino e o feminino.

O masculino é o pleno que ora pelo vazio que o abraçará. O feminino é o vazio que ora pelo pleno que nele se encaixará. Quando os amantes se abraçam e as peças se interpenetram, os corpos se encaixam, como no quebra-cabeça. Todo ato de amor é uma realização efêmera de uma unidade original perdida.
Assim são o yang e o yin, o pleno e o vazio, o seio e a boca, o masculino e o feminino, a fala e a escuta.

A fala é masculina: o pleno, sêmen, semente, penetração (fodere, em latim, quer dizer cavar), ejaculação. Segundo o Aurélio,ejaculação, que é usada normalmente para designar o jato de esperma, significa também "proferir, dizer em voz alta". Ejacular esperma e falar são a mesma coisa.

Ouvir é feminino. O pênis ereto é uma pobreza. É uma súplica, uma oração por uma vagina que o acolha. A semente, para germinar, precisa de um buraco na terra que a acolha. A fala, masculina, acontece num momento. Mas a germinação da escuta, feminina, demanda tempo e silêncio.

Para ouvir não basta ter ouvidos. É preciso parar de ter boca. Sábia, a expressão: "Sou todo ouvidos". Todo ouvidos; deixei de ter boca. Minha função falante, masculina, foi desligada. Não digo nada. Nem para mim mesmo. Se eu dissesse algo para mim mesmo enquanto você fala seria como se eu começasse a assobiar no meio de um concerto. Faço, para ouvir você, o mesmo silêncio que faço para ouvir música.

Vou agora lhe revelar o segredo da escuta. Quando era iniciante na arte da psicanálise tratava de prestar a maior atenção naquilo que o cliente me estava dizendo. Levou tempo para que eu percebesse que quem presta muita atenção no que é dito não consegue escutar o essencial. O essencial se encontra fora das palavras. Fernando Pessoa, essa distração dos deuses, sabia disso e escreveu. Está num poema que ele dirigiu a um poeta. O poeta é um falador. Constrói objetos com palavras. A esse poeta, cujo negócio é falar, ele diz:

Cessa o teu canto.
Cessa, porque enquanto
O ouvi, ouvia
Uma outra voz
Como que vindo nos interstícios
Do brando encanto
Com que o teu canto
Vinha até nós.
Ouvi-te e ouvi-a
No mesmo tempo
E diferentes
Juntas a cantar.
E a melodia
Que não havia
Se agora a lembro,
Faz-me chorar.

Preste atenção no que está escrito. Fernando Pessoa diz que a fala tem duas partes. A primeira são as palavras que são ditas: a letra. A segunda é uma melodia que se faz ouvir nos interstícios da fala: a música. A letra é coisa do consciente, cerebral. A música é coisa do corpo, inconsciente. Aquilo a que a psicanálise dá o nome de inconsciente é a música do corpo. Quem diz a letra não percebe que está cantando.

Tem havido tentativas de produzir uma fala que seja só letra, sem música. A ciência e a filosofia têm-se esforçado por esse ideal - uma fala da qual o corpo do que fala esteja ausente. Fala sem alma, só informação. A voz metálica, monótona, indiferente, de robô, dos serviços de alto-falantes de aeroportos é uma expressão sensível desse ideal desumano. Você poderia imaginar um diálogo de amor com essa fala? Não existe voz humana que não tenha música.
Aí Fernando Pessoa diz que a letra não tem importância. Não é nela que se encontra aquilo que importa escutar. Pede até ao poeta que pare de falar porque a fala dele atrapalha ouvir a melodia... Esse é o absurdo segredo da escuta: é preciso não escutar o que se diz para se poder ouvir o que ficou não-dito, a música. É na música que mora a verdade daquele que fala.

Assim, se você quiser ouvir bem, não preste muita atenção na letra. Esqueça as lições da hermenêutica, a ciência da interpretação dos sentidos. Aprenda a sentir a música. Todos os tipos de música, do tam-tam dos tambores a Boulez. Porque o que os compositores fizeram foi só fazer tocar em instrumentos aquilo que era tocado pelo corpo. Parafraseando Uexküll: "Todo corpo é uma melodia que se toca." Seria bom se, nos cursos de psicologia, se lesse menos livros e se ouvisse mais música.

Extraído do livro O Amor que Acende a Lua

Autor: Rubem Alves

P.S. postei este texto no meu outro blog em 26 de junho de 2012. Interessante como o tal do ACASO, realmente não existe. Eu meio que previa que estudaria Psicologia. Texto perfeito e reflexivo. Degustem e capturem informações.

Gesto do dedo levantado




Há coisas que todos fazemos, mas não temos noção da sa razão de ser!
Um exemplo disso é este gesto do dedo levantado, o do meioo da tua mão.

Chegou-me aos olhos um texto em que o referia como sendo usado por inimigos de franceses, "índios" como lhes chamaram os portugueses! E faziam-no porque razão? Era para provar que o tinham, que conseguiam lançar flechas de arco e defenderem-se de invasões gaulesas. Como tal, os franceses ao capturarem índios, cortavam-lhes logo esse dedo...

História simples de uns tempos mais modernos, mas há muitas mais versões.Há historiadores que o levam ao tempo da pré-história, em que os primatas mostravam o sexo erecto para intimidar o adversário, com o passar do tempo passaram a usar o dedo numa época mais civilizada.

Para ofender alguém, no ano de 423 a.C, o poeta grego Aristófanes escreveu a peça "As Nuvens", comparando o dedo ao pénis... chegando a Roma e tornando-se no "dedo obsceno".
No livro Gestures, their Origin and Distribution ("Gestos, sua Origem e Distribuição", sem tradução para o português), o zoólogo britânico Desmond Morris sustenta que o imperador Calígula obrigava os súditos a beijar o dedo do meio em vez da mão, sendo um sinal de humilhação e carregando assim o carácter do gesto como ofensivo.

Existe em muitos países diversos gestos ofensivos que noutros países não tem significado, convém pesquisar por eles antes de se porem em viagens a culturas diferentes da vossa! Alguém conhece aquele episódio de mister Bean, o qual usa o gesto sem saber o significado? rs

visão espírita do filme O gladiador:

visão espírita do filme O gladiador:
O filme o Gladiador (5 Oscar) maravilhoso e interessante, pela ousadia do diretor mostrando que acreditar em reencarnação antes de Cristo já era uma realidade dentro da crença romana, pois somente depois de Constantino, 300 anos DC mais ou menos, foi quem retirou essa crença dos então Cristãos, hoje denominados de católicos, tendo começado essa confusão que vemos e temos até hoje. 

Muitos detalhes podem ser visto no filme eis a relação de alguns: 
Crença nos ancestrais cultuavam imagem, oração profunda (não repetitiva), mediunidade, pois, ele ouvia o filho lhe chamar, dedicação, lealdade, determinação e amizade. 
Também alguns fatos curiosos como cheirar a terra, há uma explicação do porque desse fato, quando ele toca o chão pega um pouco de terra cheira e passa na mão. Quando chegamos em um lugar tocamos a mão no chão e pedimos permissão para usufruir a energia do local sem invasão, pedimos para os guardiões para nos dar ajuda, são os construtores, mas, na verdade são os donos do local, ou melhor, ainda, o Ser Elemental que dá forma ao local. 
E o cheiro é para sentir a freqüência ou vibração, dependendo do dono para identificar sua energia se é conhecida ou não. 
Outro fato curioso foi às larvas para cicatrizar as feridas, técnica essa que vem sendo estudada hoje por alguns médicos e cientistas. 
Uma fotografia do filme maravilhosa, principalmente as paisagens que aparece, uma trilha sonora muito bonita e mantrica muito bem feita e arranjada. 
E o enredo romântico de amor de família então nem se fala... 

Curiosidade: ROMA ao contrário AMOR...

sábado, 10 de agosto de 2013

eu sou assim...

... há impossibilidade de ser além do que se é-
no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio,

sou mais do que eu, quase normalmente -

tenho um corpo e tudo que eu fizer é continuação

de meu começo...

Tenho uma particularidade instigante: preciso da solidão. Gosto de pessoas, preciso delas, não sei viver sozinha. Mas sou mimada, preciso quando eu quero. Sou egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto, pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo, pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer alongamento, rir de mim, chorar comigo. Não entendo como tem gente que não abre a janela em dias nublados. Eu adoro janelas abertas, esteja um dia lindo de sol ou um carregamento de nuvens cinzas. Tenho que sentir o ar que vem lá de fora, seja ele qual for. Com seu gosto, cheiro, textura. Falo algumas coisas esquisitas como essa, por exemplo, ar com textura. Conheço cores que ninguém conhece, vejo alguns filmes que grande parte da população acha tosco. Não gosto de deixar as coisas pela metade, mas já deixei... 

a única verdade é que vivo.
Tenho experimentado apreciar o cheiro de dias felizes, e exercitado a bochecha com sorrisos largos.me despedi da solidão que eu mesma cultivava como uma desculpa de pedir dengo a quem chegasse perto.hoje espero o dengo, assim, aqueles que chegam por acaso e dá aquelas sensações indizíveis que você se pergunta de onde vem?deixei a felicidade bater na porta acompanhada com todos os clichês possíveis.quero cores e texturas para as horas, pra poder rabiscar no calendário um traço no dia que foi e usufruir com ânsia o dia que ainda vem.quero agregar valores que me brotem poesia.tenho gostado mais de mim, e consequentemente dos outros, dessa cidade que me acolhe, dos amigos que têm tempo e dos que não têm tempo.tenho gostado mais ainda dos livros que já li e até dos que não li.e hoje, acordei com aquela vontade de se ser feliz, como quem compra um cata-vento pra se guiar e acaba se deixando levar...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Aliteridade

ALITERIDADE capacidade que se tem de colocar-se no lugar do outro.

A maioria das pessoas não fazem isso, e poucos são os que realmente se importam com outrem. Complicado estar no lugar dos outros, porque cada um é único e vê a vida de forma singular. As experiências nunca serão iguais, mesmo se duas pessoas morem juntas, trabalhem juntas, tudo tem um olhar único. 

Eu pensei em tantas coisas para postar aqui, até tive algumas ideias, mas, mas, mas...eu ainda sou passional demais e preciso escrever o que eu sinto.
Sabe quando você quer tanto alguma coisa, ou que alguém que você goste fale com você, que simplesmente pergunte como você está, ou como estão as coisas? Difícil isso acontecer, mas quando se quer muito, acontece.

Ai..., como esse "ai " saiu sentido. Aconteceu comigo ontem. Mas eu ainda tenho essa idiota mania de passar por cima do diálogo e tirar conclusões de situações que sequer aconteceram. Estraguei tudo. (parágrafo confuso)

Ansiedade, muitas vezes estraga tudo. Ser paciente é uma habilidade que eu tenho que desenvolver.

O que importa dizer é que nada é definitivo além da morte. Tudo prescreve e se transforma. Pessoas mudam o tempo todo, tanto no físico, local físico e psíquico. Em resumo, evitem cometer o mesmo erro que eu, seja paciente. Espere o tempo do outro.

Espero que existam reticências...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sobre o que postar aqui

Ser um Forrest Gump e contar histórias não é nada fácil. Escrever um livro também não, mas depois de escrito, o mais difícil no Brasil nem é o marketing e publicidade, é a venda em si.

Ao mesmo tempo em que todo mundo diz que nunca se leu e vendeu tantos livros no Brasil, as pessoas não querem colocar a mãozinha no bolso e gastar algum dinheiro em livro, a menos que ele seja um desses Best Sellers tipo saga Crepúsculo e livros do Down Brown (o cara é fera).

Mudando de assunto e falando um pouco mais deste blog. Criei-o ontem. Tinha varias ideias na cabeça com histórias empolgantes, de repente, o branco. O que postar? O que contar? Quero algo diferente do blog antigo, que ainda está ativo – www.redekira.blogspot.com - tantas linhas e vertentes a seguir, que vou acabar miscigenando este também, espero que não.


Dia primeiro agora, comecei um novo curso de graduação universitária, eis que agora estudo Psicologia. Tanta coisa pra ler... Até vou ter que criar um ratinho pra observar seu comportamento. Que venham os ratos, rs.

domingo, 4 de agosto de 2013

Fica a dica...

Novinho em folha!
Este é o blog de contos.
Pra começar, estou postando um livro de que eu gostei muito. Se eu fosse você também leria.
Fica a dica: Quase amor, por Cleo Resende.




https://clubedeautores.com.br/backstage/my_books/147857